Numa conferência de imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque, Dujarric afirmou que estes ataques não só impedem a liberdade de navegação, parte do direito internacional e "fundamental para a economia global", mas também pode causar um desastre ecológico se atingirem um navio petrolífero.
Os rebeldes xiitas Huti do Iémen assumiram a responsabilidade pelo ataque de hoje a dois navios "ligados" a Israel que navegavam perto do estreito de Bab al Mandeb, que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Aden, em linha com uma série de ações da última semana, "em apoio ao povo palestiniano".
Num comunicado, o porta-voz militar dos Huti, Yahya Sarea, assumiu "uma operação militar de qualidade contra dois navios ligados à entidade sionista", especificamente, contra o navio Swan Atlantic, carregado de petróleo e com bandeira das ilhas Caimão, e contra o MSC Clara, que transportava contentores, com bandeira do Panamá.
Em novembro, os Huti, apoiados pelos Irão e defensores da causa palestiniana, anunciaram o seu plano de atacar os navios do Estado judeu que passam pelo Mar Vermelho através do estreito Bab al Mandav e naveguem em águas adjacentes às iemenitas, uma ameaça que começou a ser realizada há algumas semanas.
O objetivo é pressionar Israel a cessar-fogo contra a Palestina.
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