O Tribunal Geral da UE, segundo um comunicado, negou hoje provimento ao recurso interposto por Abramovich, confirmando as medidas restritivas adotadas contra este pelo Conselho da UE e recusando um pedido de indemnização do empresário.
O acórdão sustém Conselho não cometeu um erro de apreciação quando decidiu inscrever e em seguida manter o nome do empresário nas listas dos alvos de sanções, dado ser o principal acionista no grupo Evraz, um dos principais grupos russos no setor siderúrgico e mineiro, setor que fornece uma fonte significativa de rendimentos ao Governo Russo.
O tribunal considerou que Abramovich não conseguiu provar a alegada ilegalidade da inclusão do seu nome nas listas de sanções.
Na sequência do ataque lançado em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia contra a Ucrânia, o Conselho da UE, entre outras coisas, congelou os fundos e proibiu a entrada ou o trânsito bloco europeu de pessoas que exercem atividades em setores económicos que fornecem uma fonte significativa de rendimentos ao Kremlin.
Estas sanções pretendem aumentar a pressão sobre a Rússia, bem como o custo das ações desta última que visam comprometer a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia.
Leia Também: Ucrânia procura soldados que falem espanhol para se juntarem a combate