No total, o Conselho Constitucional "registou 70 candidaturas e 23 aguardam registo; os mandatários em causa estiveram na sede dos Sete Sábios antes do fim do prazo", referiu o jornal.
"Se não houver desistências, a eleição presidencial", deste país que faz fronteira com a Guiné-Bissau, "poderá registar 93 candidatos", informou.
O Conselho Constitucional deverá anunciar a lista dos candidatos presidenciais até 20 de janeiro.
Entre os candidatos estão os principais favoritos para as eleições de 25 de fevereiro de 2024: Amadou Ba, membro da coligação no poder e atual primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, figura da oposição que se encontra detido, Khalifa Sall, antigo presidente da câmara de Dacar, Karim Wade (filho do antigo presidente Abdoulaye Wade) e Idrissa Seck, que ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 2019.
Presidente desde 2012, Macky Sall anunciou em julho que não se candidataria a um novo mandato e nomeou Amadou Ba para representar a maioria no poder.
A administração senegalesa recusou-se a emitir os documentos necessários para uma candidatura ao representante de Ousmane Sonko, que está no centro de um impasse com o Estado que dura há mais de dois anos e que levou a vários episódios de agitação social, que resultaram em mortes.
No entanto, Ousmane Sonko apresentou a sua candidatura ao Conselho Constitucional.
Sonko, detido desde o final de julho por diversas acusações, entre as quais a de ter apelado à insurreição, denuncia este caso e outros em que foi implicado como uma conspiração para o afastar das eleições presidenciais.
Em meados de dezembro, um juiz relançou a sua candidatura ordenando a sua reinscrição nos cadernos eleitorais, confirmando uma decisão proferida em outubro pelo tribunal de Ziguinchor (sul) que tinha sido anulada pelo Supremo Tribunal.
A pré-campanha e a campanha terão início, respetivamente, a 05 de janeiro e a 04 de fevereiro de 2024, anunciou, terça-feira, o Conselho Nacional de Regulação do Audiovisual (CNRA), num comunicado à imprensa.
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