"A Ucrânia precisa de fundos já para continuar a lutar para se libertar deste horror em 2024", defendeu Bridget Brink, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).
A Rússia lançou cerca de 110 mísseis e 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra alvos ucranianos durante a madrugada, num dos maiores ataques do género realizado este ano, segundo denunciou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O número de vítimas deverá aumentar à medida que prosseguirem as operações de socorro já que há várias pessoas soterradas sob escombros de edifícios atingidos durante os ataques.
As forças russas utilizaram uma grande variedade de armas, incluindo mísseis balísticos e de cruzeiro, disse Zelensky, citado pela agência norte-americana AP, garantindo, no entanto, que a defesa aérea ucraniana abateu a maior parte dos mísseis e 'drones'.
O ataque de cerca de 18 horas, que começou na quinta-feira e continuou durante a madrugada, atingiu seis cidades, incluindo a capital, Kiev, e outras áreas do leste ao oeste da Ucrânia, segundo as autoridades.
A investida já foi condenada pela ONU que sublinhou, através da coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, que a "Federação Russa continua a desrespeitar as suas obrigações ao abrigo do direito humanitário internacional".
"Tanto os ataques indiscriminados como os ataques dirigidos intencionalmente contra civis ou bens civis são estritamente proibidos", sublinhou.
Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mostrou solidariedade para com a Ucrânia, sublinhando que a União Europeia (UE) está ao lado de Kiev "desde o primeiro dia da guerra de agressão da Rússia".
"Mantivemo-nos ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia da guerra de agressão da Rússia, com mais de 85 mil milhões de euros de apoio financeiro, humanitário e militar. Vamos continuar a fazê-lo enquanto houver necessidade", escreveu na rede social X.
O Congresso dos Estados Unidos está a debater um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, mas a oposição republicana tem levantado objeções, com alguns congressistas a preferirem um investimento na segurança na fronteira com o México.
Leia Também: França e Reino Unido condenam "estratégia de terror" russa