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"Trump é um homem com quem se pode trabalhar. Só é preciso saber como"

As palavras são do ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

"Trump é um homem com quem se pode trabalhar. Só é preciso saber como"
Notícias ao Minuto

17:12 - 03/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Dmytro Kuleba

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou, esta quarta-feira, que não acredita que a potencial eleição de Donald Trump como presidente dos EUA em 2024 possa afetar negativamente o apoio à Ucrânia, tendo elogiado ainda o contributo na ajuda ao seu país.

"Trump é conhecido pelas suas ações, diria eu, ultra-carismáticas, pela sua reputação e pelas suas frases. Mas quem é que vendeu a primeira arma americana à Ucrânia? O presidente Trump, com os Javelin. Quem lançou o programa para dar à Ucrânia os seus primeiros navios de guerra, os barcos Island e Mark-VI, gratuitamente? Trump. Quem é que lutou contra o gasoduto Nord Stream 2 e impôs sanções ao famoso, mas agora esquecido, navio Fortuna, que construiu o gasoduto? Foi Trump", enumerou Kuleba, citado pelo jornal Ukrainska Pravda, em comentários às perspetivas da reeleição de Trump.

Embora o ministro tenha rejeitado a possibilidade de quaisquer acordos com o presidente russo, Vladimir Putin, Trump ou qualquer outro líder norte-americano, destacou que "Trump é um homem com quem se pode trabalhar".

"Trump é um homem com quem se pode trabalhar, só é preciso saber como trabalhar com ele. Se chegar às eleições e as ganhar, vai ser completamente diferente do presidente Joe Biden, a quem estamos extremamente gratos por tudo. Há muitos 'ses', mas a Ucrânia não deve ter medo de nada, nem de eleições, nem de políticos atuais ou futuros", concluiu.

De recordar que o antigo presidente dos EUA tem afirmado repetidamente que tem um "plano" para garantir a paz na Ucrânia dentro de 24 horas se regressar ao cargo.

Em novembro, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, convidou Trump, para vir à Ucrânia, mas o antigo presidente norte-americano recusou, alegando um "conflito de interesses" com a atual administração de Joe Biden.

Leia Também: Borrell lamenta que 27 tenham hesitado nas ajudas a Kyiv

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