Trump, que se assume como favorito nas primárias republicanas para as eleições presidenciais de novembro, chegou no meio de um cortejo de imponentes carros pretos, segundo referiram a televisão CNN e o jornal The New York Times.
Donald Trump alega que tem imunidade criminal por ser ex-presidente.
O caso que está a ser analisado em Washington é semelhante ao processo no Estado da Geórgia, a que Trump apresentou na segunda-feira um pedido de arquivamento, defendendo que tinha imunidade quando os factos ocorreram.
Os dois processos judiciais estão relacionados com os alegados esforços de Trump para interferir no resultado das eleições para a Casa Branca de 2020, que perdeu para o agora Presidente, o democrata Joe Biden.
Na Geórgia, Trump é acusado juntamente com 18 cúmplices de formar uma associação criminosa com o objetivo de anular o resultado das eleições presidenciais de 2020 naquele Estado.
A surpreendente acusação de associação criminosa é a mesma que foi utilizada no passado para desmantelar organizações mafiosas.
No centro deste caso está o pedido que Trump fez à mais alta autoridade eleitoral da Geórgia, Brad Raffensperger, dias depois das eleições presidenciais de 2020, para que "encontrasse 11.780 votos" com os quais teria conquistado esse Estado a Biden.
Essa conversa telefónica foi gravada e mais tarde divulgada.
Além da pressão sobre Raffensperger, os procuradores acusam Trump e os seus cúmplices de tentarem persuadir os legisladores da Geórgia a ignorar a vontade popular expressa nas urnas e de assediar um funcionário eleitoral.
O ex-presidente poderá ser condenado a um máximo de 76 anos e meio de prisão.
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