A ação militar contra o grupo rebelde huthis está a ser liderada pelos Estados Unidos.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês reiterou a sua "condenação aos ataques perpetrados pelos huthis no Mar Vermelho contra navios comerciais" com os quais assumem uma "responsabilidade extremamente forte na escalada regional".
O governo francês lembrou que a resolução do dia 10 do Conselho de Segurança da ONU estabelece que "o exercício dos direitos e liberdades de navegação deve ser respeitado e que os Estados têm, de acordo com o direito internacional, o direito de reagir a esses ataques".
O departamento de relações exteriores indicou que a França "continuará a assumir as suas responsabilidades e a contribuir para a segurança marítima nessa área juntamente com os seus parceiros".
A este respeito, referiu-se à forma como a fragata francesa Languedoc participou na destruição de drones nos dias 09 e 11 de dezembro.
A França não quis aderir formalmente à coligação liderada pelos Estados Unidos para proteger os navios comerciais no Mar Vermelho devido ao risco de ataques dos huthis em áreas próximas do Golfo de Aden, mas enviou navios militares para a área para agir com autonomia.
Segundo informações divulgadas por Washington na quinta-feira, a ação militar contra vários alvos utilizados pelos huthis no Iémen foi levada a cabo por forças militares dos EUA em conjunto com o Reino Unido e com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda.
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