O autor do atentado, que também morreu, detonou uma bomba à porta de um restaurante, comunicou a polícia somali.
Testemunhas disseram ter visto o bombista suicida a fugir da polícia pouco antes da explosão.
Um veículo estacionado nas proximidades incendiou-se após a explosão e havia corpos espalhados pelo chão, segundo uma testemunha local.
A autoria do atentado não foi imediatamente reivindicada.
Mogadíscio é regularmente alvo de ataques do grupo terrorista Al-Shebab, que luta contra o Governo somali há mais de 16 anos.
Estes rebeldes, ligados à Al-Qaida, controlaram a capital até 2011, altura em que foram expulsos pelas tropas da União Africana. Mas os terroristas ainda estão presentes em vastas zonas rurais no centro e no sul do país.
O Governo do Presidente, Hassan Sheikh Mohamoud, lançou uma grande ofensiva contra os islamistas em agosto de 2022, mas apesar dos sucessos iniciais, as operações levadas a cabo com a ajuda das milícias locais não impediram a continuação dos ataques contra alvos militares e civis.
Na semana passada, fontes militares somalis disseram estar à procura de passageiros de um helicóptero das Nações Unidas (ONU) capturado pelos terroristas, depois de a aeronave ter sido forçada a fazer uma aterragem de emergência no centro do país.
De acordo com uma nota interna da ONU dirigida ao seu pessoal na Somália, nove pessoas estavam a bordo do helicóptero e seis poderão ter sido feitas reféns. Um passageiro foi morto e dois outros terão fugido.
O helicóptero pertencia a uma empresa privada ucraniana, segundo as autoridades de Kiev.
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