Lee Anderson e Brendan Clarke-Smith, que ocupam este cargo essencialmente administrativo, reconhecem na carta de demissão os esforços do primeiro-ministro, Rishi Sunak, para pôr fim à imigração ilegal, mas consideram que a legislação deve ir mais longe.
"Uma das principais questões para as pessoas era a nossa soberania e a garantia de que o nosso parlamento e os nossos tribunais teriam supremacia sobre os [tribunais] que estão no estrangeiro, longe e sem responsabilidade", afirmam.
A demissão faz parte de uma rebelião de cerca de 60 deputados do partido do Governo, entre os quais os antigos primeiros-ministros Boris Johnson e Liz Truss, para alterar a proposta de lei no sentido de não aplicar o direito internacional sobre o Ruanda ser um país seguro.
A legislação está a ser debatida e as propostas de alteração vão ser votadas entre hoje e quarta-feira, seguindo-se a análise pela Câmara dos Lordes antes da promulgação.
Leia Também: Conservador demite-se em conflito com governo sobre questões ambientais