"Uma nação inteira está a mostrar o quanto ser europeu significa [para os ucranianos]. Estou orgulhosa pela maneira como a nossa União respondeu ao pedido da Ucrânia. Agora precisamos de dar continuação à decisão política que tomámos no Conselho Europeu [em dezembro de 2023]. Na preparação das negociações de adesão, estamos a começar o processo de triagem e a criar um quadro de negociação", sustentou Ursula von der Leyen, na abertura de debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França).
Só assim, acrescentou a presidente da Comissão, é possível olhar para uma União Europeia (UE) com mais de 30 países.
No Conselho Europeu de dezembro do ano passado os 27 voltaram a inscrever nas conclusões que estão ao lado da Ucrânia - que há dois anos está a tentar repelir uma invasão da Rússia -, algo que consta em todas as conclusões das cimeiras desde fevereiro de 2022.
"Contudo, precisamos de suportar esta decisão com financiamento adequado", advertiu von der Leyen perante o plenário.
A Comissão apresentou um quadro financeiro plurianual para "assegurar financiamento estável e substancial" para a Ucrânia durante os próximos quatro anos - através de um pacote de 50 mil milhões de euros que faz parte da proposta orçamental - "para apoiar o funcionamento diário do Estado [a Ucrânia], estabilizar a economia, a trazê-la para mais perto da UE".
"Tudo isto requer um orçamento da UE atualizado", completou.
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