Primeiras-damas africanas debatem igualdade de género no continente

Várias primeiras-damas do continente africano são esperadas na sexta-feira, em Maputo, para debater a Igualdade de Género em África, nomeadamente o acesso a cuidados de saúde, educação das mulheres, foi hoje anunciado.

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Lusa
17/01/2024 09:38 ‧ 17/01/2024 por Lusa

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Maputo

"Eliminar a disparidade de género em África não é um ato de caridade para as raparigas e mulheres, mas um ato de justiça e de bom senso que beneficiará a todos nós", afirmou a primeira-dama moçambicana, Isaura Nyusi, que promove a Conferência Internacional sobre Igualdade de Género em África alusiva ao lançamento da campanha "NósSomosIguais" e réplica do movimento "Desperdício Zero".

A conferência de sexta-feira conta com a presença confirmada das primeiras-damas do Botsuana, Malaui, Nigéria, Quénia e Zimbabué.

"Alcançar a igualdade de género é fundamental para impulsionar o progresso social e económico para todos e construir o mundo que queremos", defendeu Isaura Nyusi.

Acrescentou que aquela campanha é liderada pela Organização das Primeiras Damas Africanas para o Desenvolvimento (OPDAD), que reúne ainda parceiros e aliados, para promover a igualdade de género "e colmatar a disparidade de género em todo o continente".

"Salientando uma verdade essencial: nós somos iguais -- e sempre fomos", afirmou a primeira-dama moçambicana.

A campanha, a lançar na conferência internacional de Maputo esta sexta-feira, está assente em quatro pilares: Acesso a cuidados de saúde, a educação, a oportunidades económicas e na liberdade em relação à violência baseada no género

Isaura Nyusi justificou a escolha do mês de janeiro para o lançamento desta campanha "unificadora" e réplica do movimento global "Desperdício Zero", que "visa a adoção de um estilo de vida sustentável", para "reduzir a pegada ambiental" e construir "um futuro mais limpo e verde", por assinalar-se a 24 deste mês o dia internacional da Educação.

"A educação, além de ser um dos pilares chave, é a ferramenta essencial não somente para a emancipação da mulher em todas as esferas, mas também para a transmissão de conhecimentos e habilidades para o manuseio de resíduos sólidos tanto nas zonas urbanas assim como nas zonas rurais", afirmou Isaura Nyusi.

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