Um grupo de 26 pessoas, que pretendia escalar o Kilimanjaro, foi deixado à sua sorte na Tanzânia pelo organizador da viagem.
Segundo a BBC, o grupo pagou vários milhares de euros para financiar a escalada, incluindo acomodação, equipamento e guias. Cada um dos elementos terá pagado até cerca de 4 mil euros.
Na sexta-feira, no entanto, quando chegaram à Tanzânia, os viajantes receberam um email do organizador Aspire Adventures, em que dizia que não poderia, afinal, fornecer os serviços contratados.
A empresa "foi atingida por uma série de eventos fora do seu controlo", disse Jason Rawles, dono da empresa, que se deveria ter encontrado com o grupo no país africano, acabando por não participar na viagem.
"Tentei tudo, tudo mesmo. Ficamos sem opções e a liquidez é só uma das várias coisas que aconteceram em simultâneo", continuou num email, dizendo que "lamenta desesperadamente" os acontecimentos.
"A realidade é que não conseguimos pagar as coisas necessárias para a vossa viagem ao Kilimanjaro", concluiu.
Uma boa parte do grupo encontrava-se a angariar fundos para a associação Hope4, que ajuda refugiados ucranianos e órfãos na Moldávia, disse a BBC. Ainda que a empresa organizadora da viagem os tenha deixado apeados, os membros do grupo decidiram avançar à mesma com a escalada, angariando 80 mil dólares (cerca de 74 mil euros) para pagar as contas.
Foi também criada uma angariação de fundos pública para financiar a viagem, prometendo o grupo que o dinheiro que sobre no fim será doado à Hope4.
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