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Ucrânia? Rússia "mantém iniciativa estratégica" na invasão

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou hoje que a Rússia "mantém a iniciativa estratégica" na invasão da Ucrânia, reivindicando sucessos militares em toda a linha.

Ucrânia? Rússia "mantém iniciativa estratégica" na invasão
Notícias ao Minuto

14:56 - 02/02/24 por Lusa

Mundo Sergei Shoigu

Apesar de nas regiões da Ucrânia invadidas pela Rússia as posições na linha da frente se manterem essencialmente estáveis nos últimos meses, sem avanços significativos russos ou ucranianos, Shoigu traçou hoje um cenário de sucesso total, sem apresentar provas das suas afirmações.

"As unidades [russas] continuam a avançar, ampliando as suas áreas de controlo e a melhorar suas posições na linha de frente", afirmou o ministro russo.

Shoigu considerou que a Rússia "mantém a sua iniciativa estratégica na zona especial de operações militares estabelecida na Ucrânia".

A Rússia refere-se à invasão da Ucrânia, iniciada há quase dois anos, como "operação militar especial".

De acordo com números hoje avançados por Shoigu, cerca de 23 mil soldados ucranianos foram mortos ou feridos em janeiro, o "potencial de combate do inimigo" está a ser "reduzido metodicamente" e Kiev perdeu perto de 3.000 peças militares, incluindo tanques alemães Leopard, veículos de combate norte-americanos Bradley e sistemas de mísseis Patriot.

Citado pela agência de notícias russa Interfax, o ministro russo adiantou que as forças de Moscovo realizaram 127 ataques de precisão contra a infraestrutura militar ucraniana e o "complexo da indústria militar" ao longo do mês de janeiro, incluindo empresas de produção, modernização e reparação de armas, bem como diversas bases e depósitos de combustível.

"Para evitar o colapso da sua defesa, as autoridades ucranianas usaram as suas reservas de combate e lançaram mobilizações forçadas", reivindicou o ministro.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Ministro da defesa chinês apela a cooperação "mais estreita" com a Rússia

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