"De acordo com as informações de que dispomos, os marinheiros estão de boa saúde e estão atualmente alojados num hotel", declarou o ministro dos Transportes, Gueorgui Gvozdeykov, ao canal de televisão bTV.
"O seu regresso à Bulgária está a ser organizado", acrescentou, sem dar mais pormenores.
O "Galaxy Leader" pertence a uma empresa britânica, propriedade de um empresário israelita.
O navio estava fretado por uma empresa japonesa quando foi capturado, a 19 de novembro, com os seus 25 tripulantes, por rebeldes iemenitas que se diziam "solidários" com os habitantes da Faixa de Gaza, no contexto da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, em curso desde 07 de outubro.
Os Huthis, próximos do Irão, realizaram desde então numerosos ataques contra navios que se pensa estarem ligados a Israel, ao largo do Iémen, uma zona marítima vital para o comércio mundial, o que levou os Estados Unidos e o Reino Unido a atacar as suas posições.
Os rebeldes iemenitas fizeram do "Galaxy Leader" um símbolo da sua luta, organizando excursões à embarcação cinco vezes por semana, apenas para homens.
O destino dos 25 membros da tripulação - o capitão búlgaro e o seu adjunto, bem como filipinos, ucranianos e mexicanos - era desconhecido até agora.
O primeiro-ministro búlgaro, Nikolay Denkov, afirmou em meados de janeiro que a sua libertação estava a ser objeto de "discussões com os Huthis".
Estão também em curso negociações relativas a um navio búlgaro com pavilhão maltês, o graneleiro "MV Ruen", que foi atacado a 16 de dezembro a leste da ilha iemenita de Socotra.
Os piratas, que entregaram um marinheiro ferido à marinha indiana, levaram o navio e os restantes 17 tripulantes para a região semi-autónoma de Puntlândia, na Somália.
"Estão de boa saúde", assegurou o ministro dos Transportes búlgaro, esperando a sua libertação iminente e "o fim de tais ações bárbaras".
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