As declarações do porta-voz governamental iraquiano ocorrem um dia depois de um novo ataque dos Estados Unidos que provocou a morte de um comandante de um grupo armado pró-Irão em Bagdade.
O general Yehia Rasool, porta-voz militar do primeiro-ministro Mohamed Chia al-Soudani, deplorou o facto de "esta linha de ação pressionar mais do que nunca o Governo iraquiano a pôr termo à missão desta coligação, que se tornou um fator de instabilidade no Iraque e ameaça arrastar o Iraque para um conflito regional".
Anteriormente, as forças de segurança iraquianas, bem como as milícias pró-iranianas no Iraque e no Iémen, condenaram como "agressão" o "assassinato" pelos Estados Unidos, na noite de quarta-feira, do comandante da milícia xiita iraquiana.
O comandante pró-iraniano era acusado por Washington de estar envolvido nos recentes ataques com 'drones' e mísseis contra as bases da coligação internacional no Iraque e na Síria.
A Célula dos Meios de Comunicação de Segurança, organismo que serve de porta-voz das várias forças de segurança iraquianas, culpou também, em comunicado, "as forças dos Estados Unidos e da coligação internacional" lideradas por Washington pelas "repercussões das graves ações que afetam a segurança e estabilidade do Iraque".
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