Filho mais novo de Bolsonaro indiciado por lavagem de dinheiro e fraude

Filho mais novo do antigo presidente do Brasil, conhecido como '04', é suspeito de uma fraude para aumentar a receita fictícia da sua empresa de forma a conseguir a aprovação de empréstimos.

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© EVARISTO SA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
16/02/2024 ‧ 16/02/2024 por Notícias ao Minuto

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Brasil

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) do Brasil indiciou Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de "lavagem de dinheiro, falsidade ideológica [fraude] e uso de documento falso", avança a imprensa brasileira. Também foi indiciado pelos mesmos crimes Maciel Alves de Carvalho, um ex-instrutor de tiro de Renan. 

O relatório do inquérito da PCDF refere, segundo o G1, que o filho de Bolsonaro e Maciel Alves falsificaram documentos de faturação da empresa RB Eventos e Mídia, que nessa altura pertencia a Renan, para obter um empréstimo bancário. A faturação aponta para 4,6 milhões de reais no período de um ano, entre 2021 e 2022 - algo que não aconteceu. 

O empréstimo original era de 159 mil reais e, posteriormente, esse valor foi aumentado através de dois novos empréstimos. O último empréstimo já não foi aceite.

"Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade [...], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais", afirma a polícia no documento, a que o site brasileiro teve acesso.

"Conforme demonstram as provas documentais e testemunhais, os suspeitos atuaram reiteradamente, sobrepondo um empréstimo ao outro, obtendo vantagem ilícita valendo-se da mesma maneira de execução", acrescenta. 

De notar que, no âmbito do referido inquérito, Jair Renan, de 25 anos, tinha sido alvo de uma operação de buscas e apreensão a 24 de agosto do ano passado, bem como Maciel Alves e outras duas pessoas investigadas.

Cabe agora ao Ministério Público decidir se pede mais diligências, avança com uma acusação ou pede o arquivamento do caso.

A defesa de Jair Renan recusou comentar o caso, alegando sigilo.

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