"Profundamente perturbada e triste com a notícia da morte de Alexei Navalny. Putin [Presidente russo] não teme nada mais do que a dissidência do seu próprio povo. [e esta notícia é] um lembrete sombrio do que são Putin e o seu regime", escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
"Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a enfrentar a autocracia", adiantou a líder do executivo comunitário.
Deeply disturbed and saddened by news of the death of Alexei Navalny.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) February 16, 2024
Putin fears nothing more than dissent from his own people.
A grim reminder of what Putin and his regime are all about.
Let's unite in our fight to safeguard the freedom and safety of those who dare to… pic.twitter.com/YoIbS7XbdX
O líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu hoje na prisão, noticiou a agência estatal russa TASS.
Os seus apoiantes ainda não confirmaram a notícia divulgada pela agência TASS.
Os Serviços Prisionais Federais (FSIN) informaram num comunicado que Navalny se sentiu mal após uma caminhada e perdeu a consciência.
"Em 16 de fevereiro de 2024, no centro penitenciário n.º 3, o prisioneiro Navalny A.A. sentiu-se mal depois de uma caminhada", disse o serviço federal prisional.
Uma ambulância chegou para tentar reanimá-lo, mas Navalny morreu, acrescentou a mesma fonte.
"As causas da morte estão a ser apuradas", acrescentou o FSIN da região ártica de Yamal-Nenets, onde se situa a colónia penal onde Navalny cumpria uma pena de 19 anos de prisão.
Alexei Anatolievitch Navalny, 47 anos, era o principal opositor do regime do Presidente russo, Vladimir Putin.
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