A publicação desta sondagem ocorre oito meses antes das eleições de novembro e quatro dias antes da "Super Terça-feira", a data crucial em que 15 estados realizam as suas primárias democratas e republicanas em simultâneo.
Joe Biden e Donald Trump têm praticamente a certeza de serem nomeados pelos seus respetivos partidos.
Se os eleitores tivessem de decidir hoje, 43% votariam em Biden, em comparação com 48% em Trump, de acordo com a sondagem nacional realizada pelo New York Times e pelo Siena College.
Embora o Presidente democrata de 81 anos tenha afirmado, com números que o sustentam, que a economia está a ir bem, "apenas um em cada quatro eleitores pensa que o país está a ir na direção certa", com "uma maioria de eleitores (que) pensa que a economia está a ir mal", segundo o jornal.
A sondagem revela "uma série de sinais alarmantes para o Presidente sobre as fraquezas do campo democrata, em particular entre as mulheres, os eleitores negros e latinos", bem como entre alguns eleitores operários, destaca o New York Times.
Apesar dos seus numerosos reveses legais, o domínio de Trump sobre o Partido Republicano resultou, pelo contrário, num campo "mais unido": o antigo Presidente "ganhou 97% dos votos daqueles que dizem ter votado nele há quatro anos, e praticamente nenhum dos seus antigos apoiantes disse que votaria em Biden".
Em contrapartida, "Biden ganha apenas 83% dos seus eleitores de 2020, com 10% a dizer que agora apoiam Trump", acrescenta o jornal.
Para além da economia, a idade do Presidente Biden, 81 anos, e o seu firme apoio a Israel, na guerra em Gaza, explicam também o mal-estar entre uma parte do eleitorado democrata.
Em novembro, o New York Times publicou uma sondagem, um ano antes das eleições presidenciais, que mostrava Trump à frente de Biden em cinco dos seis estados-chave, com o democrata a perder terreno entre os jovens e as minorias.
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