Numa série de comunicados, a organização xiita anunciou o disparo de foguetes do tipo Burkan contra a base de Jal al Alam, enquanto utilizou "armas apropriadas", que não especificou, para atacar o sistema de vigilância da base de Metulla.
De acordo com as notas, citadas pela agência EFE, os confrontos continuaram durante a tarde, altura em que atacaram uma força militar israelita em frente à aldeia fronteiriça de Al Wazzani, onde alegadamente causaram "vítimas e feridos" e para os quais "as forças israelitas dispararam granadas de fumo para encobrir o processo de retirada dos mortos e feridos".
Seguiram-se ações com mísseis do Hezbollah nas colinas libanesas ocupadas de Kafr Shuba e contra um destacamento de soldados israelitas no Monte Nazr.
Pelo menos três membros do Hezbollah morreram no sábado num ataque de um drone, atribuído a Israel, contra um carro numa estrada no sul do Líbano, no meio de um recrudescimento da violência na fronteira entre o Estado judeu e o grupo armado.
A formação armada libanesa e as tropas israelitas têm estado envolvidas num intenso fogo cruzado desde 08 de outubro, com ataques frequentemente concentrados em áreas próximas da fronteira comum.
Estes são os piores confrontos entre o Hezbollah e Israel desde a guerra de 2006, e a intensidade da violência tem provocado receios de que o Líbano possa tornar-se uma segunda frente no conflito em curso na Faixa de Gaza.
Leia Também: Ataques israelitas matam sete membros do Hezbollah no sul do Líbano