"A nossa imensa gratidão e as nossas sinceras saudações a todos os que vieram e continuam a vir ao cemitério, aos que trazem flores, escrevem sobre o Alexei, recordam o nosso filho e rezam por ele", afirmaram numa mensagem divulgada pela viúva de Navalny, Yulia Navalnaya.
"Obrigado por se lembrarem, esta memória dá-nos esperança", acrescentaram Anatoli Navalny e Lyudmila Navalnaya na mensagem citada pela agência francesa AFP.
Desde o funeral, em 01 de março, milhares de russos visitaram a campa de Navalny, que está coberta por uma montanha de flores, e continuam a visitá-la diariamente para lhe prestar homenagem.
Após a morte de Navalny, em 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, a mãe teve de lutar com as autoridades durante vários dias para recuperar o corpo e enterrá-lo.
A equipa do opositor, considerado o inimigo número um do Presidente Vladimir Putin, acusou as autoridades de o terem matado e apagado o rasto do método que usaram.
O Kremlin (presidência russa) nega as acusações.
Yulia Navalnaya, forçada a viver no estrangeiro para evitar a prisão na Rússia, prometeu continuar a luta de Navalny.
Apelou recentemente aos apoiantes de Navalny para se reunirem nas assembleias de voto em 17 de março, último dia das eleições presidenciais, que Putin, no poder desde 2000, deverá ganhar sem oposição.
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