O navio, que já tinha realizado uma manobra semelhante 10 dias antes, agiu seguindo o princípio da autodefesa, segundo as Forças Armadas italianas, que lembram a importância da missão Aspides para garantir a segurança da navegação numa rota marítima que tem sido fortemente atacada pelos rebeldes Hutis, que controlam parte do Iémen.
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, felicitou as Forças Armadas pelo abate dos dois últimos 'drones', assinalando que o trabalho do "Caio Duilio" faz parte das atividades da UE, que procuram conter os ataques que os Hutis justificam como uma forma de solidariedade com o povo palestiniano, contra os ataques israelitas iniciados no final do ano passado.
"A Marinha garante a liberdade de navegação e protege os nossos navios mercantes. Temos orgulho nos nossos marinheiros", escreveu Tajani na rede social X.
Os Hutis já reagiram a este ataque, acusando a Itália de se ter colocado ao lado dos seus inimigos, num gesto de defesa dos interesses de Israel.
"Esta foi uma confirmação de que a Itália se aliou aos nossos inimigos e em defesa de Israel", disse Abdennaser Mahamed, porta-voz do departamento de comunicação da presidência dos Hutis.
"A Itália não é o nosso alvo direto neste momento", acrescentou o porta-voz.
Contudo, os Hutis avisam a Itália que, se a ação dos seus navios perturbar as suas operações no Mar Vermelho, não terão outra escolha senão atacar.
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