O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, afirmou que a contribuição financeira do país é "significativa" e que a Polónia "está envolvida", embora não tenha especificado o montante exato da contribuição polaca.
Outros países europeus já anunciaram a sua contribuição para o plano, que coloca a República Checa como intermediária para ligar aos vendedores de munições os governos dispostos a financiar as munições, segundo a agência noticiosa Bloomberg.
O primeiro-ministro checo, Petr Fiala, declarou que o Governo que lidera recebeu dinheiro suficiente dos aliados da Ucrânia para comprar 300.000 munições, com vista a adquirir mais 200.000. O governo checo especificou que o plano visa a entrega de 800.000.
A iniciativa liderada pela República Checa, acordada na Conferência de Apoio à Ucrânia, realizada na semana passada em Paris, já recebeu o apoio de outros países europeus, como a Bélgica, Dinamarca, Lituânia e Países Baixos, e de outras potências internacionais, como o Canadá.
A proposta de fornecimento de material militar à Ucrânia surge numa altura em que as forças armadas do país, mergulhadas numa guerra que se arrasta há mais de dois anos, após a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022, sofreram um duro golpe na cidade de Avdivka, de onde tiveram de se retirar devido à falta de material.
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