Ucrânia quer dar "passo forte" para adesão à NATO na cimeira de julho
Diplomata ucraniano deu, esta terça-feira, uma conferência de imprensa.
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou, esta terça-feira, que Kyiv está a trabalhar para garantir "um passo forte e de grande alcance" para a adesão à NATO na próxima cimeira da aliança militar, que vai acontecer em Washington, em julho.
Esta posição foi partilhada durante uma conferência de imprensa, depois de o diplomata ser questionado sobre os objetivos da Ucrânia para a cimeira da NATO.
O ministro ucraniano recusou entrar em detalhes, mas disse que houve um "envolvimento muito ativo" com a liderança da NATO e com os aliados.
"Pensamos que a Ucrânia cumpre os principais critérios de adesão, que é a capacidade de defender as fronteiras da NATO. É isso que estamos a fazer ao defender a Ucrânia", disse.
"Estamos a trabalhar arduamente para dar um passo forte e de longo alcance para a adesão da Ucrânia à NATO na cimeira de Washington", adiantou.
Recorde-se, contudo, que a embaixadora dos EUA na NATO, Julianne Smith, havia dito, no último mês, que não se espera que a aliança emita um convite de adesão à Ucrânia na próxima cimeira.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. A ofensiva mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
A cimeira da NATO vai realizar-se no verão em Washington, onde a Ucrânia espera fazer mais progressos no sentido da adesão à NATO.
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