"O presidente Biden provou repetidamente durante o seu primeiro mandato que estava do lado das famílias dos trabalhadores", argumentou David McCall, presidente do sindicato para assuntos internacionais.
"A sua visão e liderança permitiram ao nosso país fortalecer o acesso dos trabalhadores às negociações coletivas, aumentar a classe média e encaminhá-la para um caminho de prosperidade mais amplo", acrescentou McCall, em comunicado.
Este anúncio surge alguns dias após a declaração de Biden de que estava contra a compra do grupo siderúrgico norte-americano U.S. Steel pelo grupo japonês Nippon Steel.
"A U.S. Steel é uma empresa emblemática há mais de um século, e é vital que permaneça uma empresa americana, controlada e gerida a partir dos Estados Unidos", disse Joe Biden em 15 de março.
O voto dos trabalhadores da indústria pode pesar muito na balança nas eleições presidenciais de novembro, especialmente nos 'swing states' (estados onde o voto é mais volátil) como a Pensilvânia, Michigan e Ohio.
O sindicato afirmou que o seu apelo para votar em Biden foi resultado de um "longo processo de reflexão", incluindo a consulta aos seus membros para conhecer as suas prioridades em temas como segurança na reforma, cuidados de saúde acessíveis e legislação favorável à formação de organizações de defesa dos trabalhadores.
Biden já tinha recebido o apoio do poderoso sindicato automobilístico norte-americano UAW, no final de janeiro.
"Eu mantive a minha promessa de ser o presidente mais favorável aos sindicatos. Estou orgulhoso do vosso apoio. (...) Têm agora o meu", reagiu Biden, o primeiro Presidente norte-americano na história do país a comparecer num piquete de greve, em 2023, quando o UAW liderou uma paralisação sem precedentes de seis semanas.
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