Os médicos do Hospital Bulovka, em Praga, República Checa, fizeram um aborto a uma grávida de quatro meses por engano, no passado dia 25 de março.
Conta o site Prahain.cz que a mulher "saudável", que se dirigiu à unidade hospitalar para realizar um check-up de rotina, foi anestesiada e submetida a uma curetagem uterina que estava agendada para ser feita a outra paciente.
A porta-voz do hospital, Eva Stolejda Libigerová, admitiu que ocorreu um "evento adverso" na unidade de Ginecologia e Obstetrícia, lamentando o sucedido.
"Pedimos desculpa à paciente e à sua família por este infeliz acontecimento e garantimos que faremos tudo para mitigar os danos tanto quanto possível e para a compensar", garantiu, revelando que, enquanto está a decorrer uma investigação ao caso, "toda a equipa envolvida no incidente foi afastada do serviço".
O erro terá acontecido devido a uma falha de comunicação. Ambas as pacientes eram cidadãs estrangeiras, asiáticas, que não falavam bem checo.
Algo que, para o ministro da Saúde da República Checa, não pode servir de desculpa. "Apesar do dinheiro não apagar a dor da mulher, esta deve ser indemnizada", sublinhou Kamal Farhan aos jornais checos.
O aborto na República Checa é legal até às 12 semanas por qualquer motivo. Por razões médicas pode ser realizado até às 24 semanas e por anomalias graves do feto em qualquer altura.
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