Em conferência de imprensa, Mobhare Matinyi afirmou que de 01 a 14 de abril registaram-se 58 mortes causadas pelas fortes chuvas, que provocaram inundações.
A região costeira deste país da África Austral foi uma das mais afetadas, onde morreram 11 pessoas.
Na sexta-feira, oito crianças em idade escolar também morreram depois de o autocarro em que viajavam ter caído num desfiladeiro inundado perto de Arusha, no norte do país. Um voluntário que participava nas operações de resgate também morreu.
Mais de 10 mil famílias foram afetadas e 76.698 explorações agrícolas foram danificadas pelas inundações nas zonas costeiras e em Morogoro, cerca de 200 quilómetros a oeste da capital económica, Dar-es-Salaam, acrescentou o porta-voz do Governo.
Abril marca o pico da estação chuvosa na Tanzânia. As chuvas sazonais combinam-se este ano com o fenómeno climático El Niño, que começou em meados de 2023 e pode durar até maio.
Além de aumentar as temperaturas, o El Niño provoca secas em algumas partes do mundo e fortes chuvas em outras.
No vizinho Quénia, pelo menos 13 pessoas foram mortas e cerca de 15.000 deslocadas devido às chuvas torrenciais e inundações em 09 de abril, de acordo com um relatório publicado na quinta-feira pela agência humanitária da ONU (Ocha) com base em números das autoridades e da Cruz Vermelha do Quénia.
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