O ataque ocorreu na sexta-feira na comuna de Mulekera, no território de Beni, situada na província do Kivu do Norte, onde foram descobertos os corpos das vítimas, decapitados com facões.
"A contagem deste ataque das ADF aqui em Mulekera só está a aumentar. Ontem, havia quinze corpos e esta manhã descobrimos outros dois, dando um número de mortos de dezassete, incluindo dez mulheres e sete homens", disse o presidente da Câmara de Mulekera, Ngongo Mayanga, acrescentando que prosseguem as buscas por mais corpos de vítimas.
O porta-voz da sociedade civil de Beni, Delphin Mupanda, confirmou que, além dos civis assassinados, um número indeterminado de pessoas foi raptado e levado para a floresta.
As ADF são um grupo rebelde criado no Uganda, com ligações ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Esta milícia está atualmente baseada em Ituri e na província vizinha de Kivu do Norte, onde desencadeia ataques com regularidade.
Desde 1998, o leste da RDCongo, país que faz fronteira com Angola, está mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército, apesar da presença da missão da ONU no país (Monusco).
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