"O Hamas condena o veto norte-americano no Conselho de Segurança ao projeto de resolução que concede à Palestina o estatuto de membro de pleno direito das Nações Unidas", declarou o movimento, numa breve declaração em árabe, divulgada na sexta-feira.
O Hamas garantiu ainda "ao mundo" que o povo palestiniano "continuará a luta até à criação (...) de um Estado palestiniano independente e plenamente soberano, com Jerusalém como capital".
Na quinta-feira, os EUA vetaram no Conselho de Segurança a resolução que abria a porta à entrada da Palestina como membro de pleno direito da ONU, da qual é apenas um Estado observador.
Durante várias semanas, os palestinianos, com um estatuto inferior de "Estado observador não membro" desde 2012, e os países árabes, pediram ao Conselho que aceitasse que um "Estado palestiniano" já reconhecido pela maioria das capitais tomasse um "lugar legítimo" na ONU.
A 07 de outubro, comandos do Hamas efetuaram ataques em território israelita, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
Nos ataques, mais de 200 civis israelitas foram raptados e mais de 100 continuam reféns em Gaza.
Israel declarou guerra ao Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, e o conflito causou já mais de 34 mil mortos, na maioria também civis.
O Hamas é considerado uma organização terrorista por vários Estados, incluindo Israel, Estados Unidos e União Europeia.
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