Um balanço anterior da ONG havia relatado 20 mortos nesses dois ataques.
Num primeiro ataque na noite de quinta-feira, "22 soldados do exército regular e combatentes de um grupo pró-Governo foram mortos quando 'jihadistas' do EI atiraram contra um autocarro militar na província oriental de Homs (centro)", afirmou o OSDH, uma organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido e com uma vasta rede de fontes na Síria.
A maioria dos mortos eram membros do grupo "Brigada Quds", composto por combatentes palestinianos, referiu a ONG.
Mais a leste, perto da fronteira com o Iraque, "seis soldados sírios morreram num outro ataque do EI contra uma base perto de Boukamal", indicou o OSDH, acrescentando que outros dois soldados foram raptados.
Os meios de comunicação estatais da Síria não fizeram menção, até ao momento, a esses dois ataques.
No final de março, os 'jihadistas' do EI "executaram" oito soldados sírios após uma emboscada, segundo o OSDH.
O EI assumiu o controlo de áreas da Síria e do Iraque em 2014, proclamando o seu "califado" e lançando um reinado de terror antes de ser derrotado em 2019 por uma coligação antijihadista internacional liderada pelos Estados Unidos e por forças curdas.
Desde o início do ano, mais de 268 soldados e combatentes pró-Governo foram mortos em ataques, emboscadas e explosões do EI, especialmente nas províncias de Deir Ezzor, Homs e Raqqa, segundo o OSDH.
A guerra na Síria, lançada em 2011 após a repressão brutal do Governo sírio às manifestações pró-democracia, deixou mais de meio milhão de mortos e milhões de deslocados.
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