"O pânico está a crescer na frente do lado ucraniano... Todos nós temos velhos amigos, familiares de amigos e outros que estão a combater na frente. Alguns vêm de férias e contam-nos, outros partilham por telefone, por carta. É uma informação em primeira mão, do outro lado, há pânico", disse à televisão russa.
O representante do Kremlin acrescentou que "agora é muito importante apoiar esta dinâmica, não parar e avançar no cumprimento" dos objetivos da Rússia na Ucrânia.
Após o fracasso da contraofensiva militar ucraniana no verão passado, as forças russas tomaram a iniciativa, ocuparam o bastião de Avdivka e continuam a avançar de forma constante no leste da Ucrânia, aproveitando o atraso na ajuda ocidental a Kiev.
Na última semana, a situação agravou-se na sequência do súbito avanço do exército russo em direção à aldeia de Ocheretine, um ponto alto estratégico a noroeste de Avdivka, na região ucraniana de Donetsk, e da tomada de várias aldeias.
Além disso, continuam a avançar em direção a Chasiv Yar, cuja eventual captura permitiria ao exército russo ameaçar as fortalezas ucranianas de Sloviansk e Kramatorsk, fundamentais para o controlo da região de Donetsk.
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