"Intolerância e violência". Lula repudia ataque "inadmissível" a Fico
Robert Fico está em estado "muito grave", embora já fora de perigo, depois de ser alvejado no peito e no abdómen por um homem de 71 anos, que foi entretanto detido.
© EVARISTO SA/AFP via Getty Images
Mundo Robert Fico
O presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, condenou esta quinta-feira o ataque contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que foi baleado à saída de uma reunião do governo na cidade de Handlová, considerando que "situações de intolerância e violência" como esta "merecem repúdio".
"É inadmissível o que aconteceu ontem na Eslováquia com o primeiro-ministro Robert Fico. Situações como essas, de intolerância e violência, merecem o nosso repúdio e nos afetam a todos, pois atentam contra nossos valores de defesa da democracia e da paz", referiu Lula da Silva numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
Na nota, o presidente brasileiro declarou ainda que "o ódio não pode prevalecer" e deixou uma mensagem de "solidariedade a Robert Fico e ao povo eslovaco", desejando ainda a sua "rápida recuperação".
É inadmissível o que aconteceu ontem na Eslováquia com o primeiro-ministro Robert Fico, baleado quando saía de uma reunião de governo na cidade de Handlová. Situações como essas, de intolerância e violência, merecem nosso repúdio e nos afetam a todos, pois atentam contra nossos…
— Lula (@LulaOficial) May 16, 2024
De recordar que Robert Fico, de 59 anos, está em estado "muito grave", embora já fora de perigo, segundo o hospital Roosevelt, em Banska Bystrica (centro), onde foi sujeito a uma operação de várias horas, depois de ser alvejado na quarta-feira por um atirador cujas motivações ainda não são claras.
O ataque ao primeiro-ministro aconteceu em frente da Casa da Cultura local, de onde Robert Fico, de 59 anos, saía depois de uma reunião do Governo.
O primeiro-ministro foi baleado no peito e no abdómen por um homem de 71 anos, que foi entretanto detido. Robert Fico foi levado para o hospital, onde ainda permanece.
Desde que chegou ao poder, em 2023, Robert Fico pôs fim à ajuda militar de Bratislava à Ucrânia e apelou a conversações de paz entre Kyiv e Moscovo, gerando críticas das autoridades ucranianas e dos seus aliados europeus.
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