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Rússia está a levar a cabo uma "guerra paralela" contra o Ocidente

As palavras são da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, que sugere ainda que o Ocidente deve ter uma "discussão séria sobre uma abordagem coordenada".

Rússia está a levar a cabo uma "guerra paralela" contra o Ocidente
Notícias ao Minuto

12:05 - 22/05/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Kaja Kallas

A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, afirmou, esta quarta-feira, que a Rússia está a levar a cabo uma "guerra paralela" contra o Ocidente.

Dado que muitos agentes dos serviços secretos russos já foram sancionados, responsáveis ​​e especialistas ocidentais já afirmaram que o Kremlin está a mudar de táctica, contratando outros para operações híbridas – estratégias não militares que incluem ataques cibernéticos, interferência eleitoral e desinformação, e ataques a inimigos do Presidente Vladimir Putin.

Com eleições cruciais no Ocidente, as autoridades dizem acreditar que o ritmo de tais atividades só irá aumentar e alguns querem contramedidas mais duras.

"O que eu gostaria de ver é o reconhecimento de que estes não são eventos isolados. Em segundo lugar, que partilhemos informações sobre isto entre nós. Terceiro, torná-lo o mais público possível", afirmou, citada pela Associated Press, sugerindo que a Rússia está a levar a cabo uma "guerra paralela" contra o Ocidente.

O Ocidente deve ter uma "discussão séria sobre uma abordagem coordenada". "Até onde os deixamos ir no nosso solo?", questionou.

Kaja Kallas sugeriu ainda que a Rússia utiliza espiões disfarçados de diplomatas "a toda a hora", e altos funcionários estónios apoiam uma iniciativa checa que limita os vistos para enviados russos ao país onde estão destacados. A Rússia procura "semear o medo" e quebrar o apoio ocidental a Kyiv.

Recorde-se que Kyiv tem pedido insistentemente ao Ocidente mais sistemas de defesa aérea para proteger Kharkiv, uma região fronteiriça com a Rússia, que é regularmente bombardeada.

Segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o ataque russo lançado em 10 de maio em Kharkiv pode ser a primeira vaga de uma ofensiva mais vasta.

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