"Nos próximos dias, irei também reunir-me com muitos colegas dos Estados-membros [da UE] que ainda não reconheceram a Palestina", disse o primeiro-ministro, o liberal Robert Golob, segundo a agência local STA.
"Espero que se juntem ao nosso processo de reconhecimento num futuro próximo", acrescentou.
A Eslovénia é membro da União Europeia (UE) e da NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Em março deste ano, num Conselho Europeu em Bruxelas, a Eslovénia declarou que estava pronta para reconhecer a Palestina numa declaração conjunta com Espanha, Malta e Irlanda.
"Quanto mais países estiverem connosco, mais forte será a nossa influência sobre os dois lados [israelita e palestiniano] para conseguir um cessar-fogo e a libertação" dos reféns em Gaza, disse Golob, citado pela agência espanhola EFE.
Golob considerou que a Palestina precisa de mais do que um mero gesto de reconhecimento e que a Eslovénia quer "ajudar na reforma e no reforço do governo palestiniano".
Referiu que a Eslovénia apoia a fórmula dos dois Estados, Palestina e Israel, que, segundo disse, "quase toda a gente vê como uma solução para uma paz duradoura".
Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram hoje que vão reconhecer a Palestina em 28 de maio.
O anúncio foi saudado pelos dirigentes palestinianos e criticado pelo Governo israelita, que chamou os respetivos embaixadores nos três países.
A decisão foi anunciada no contexto do atual conflito entre Israel e o Hamas, iniciado em outubro de 2023, depois de um ataque de comandos do grupo extremista palestiniano em solo israelita.
O Estado da Palestina já foi reconhecido unilateralmente por 137 dos 193 membros das Nações Unidas, de acordo com a Autoridade Nacional Palestiniana.
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