"Este reconhecimento é uma admissão importante dos direitos do povo palestiniano e da sua luta e sofrimento pela liberdade e independência", afirmaram os subscritores, citados pela agência espanhola Europa Press, que incluem a relatora da ONU para a Palestina, Francesca Albanese.sublinharem que o reconhecimento "é uma condição prévia para uma paz duradoura na Palestina e em todo o Médio Oriente, a começar por uma declaração imediata de cessar-fogo em Gaza e pelo fim das incursões militares (de Israel) em Rafah".
O grupo refere que a Palestina deve ter direito à autodeterminação e aplaudiram "o passo" dado pela Espanha, Noruega e República da Irlanda, dias depois de a Assembleia Geral das Nações Unidas ter apoiado - com 143 votos a favor e nove contra - a Palestina como Estado membro de pleno direito da organização internacional.
"Embora a perspetiva de uma paz duradoura e do fim da ocupação tenha sido vaga desde os Acordos de Oslo, há mais de 30 anos, uma solução política não deve ser descartada", afirmaram,
"A solução dos 'dois Estados' continua a ser a única via internacionalmente acordada para a paz e a segurança, tanto para a Palestina como para Israel, e uma forma de sair dos ciclos de violência e de ressentimento em todas as gerações", frisa o grupo de relatores da ONU.
A decisão da Espanha, República da Irlanda e Noruega suscitou fortes críticas de Israel - que chamou os seus embaixadores nestes países para consultas.
Leia Também: Maldivas proíbem entrada a cidadãos israelitas para apoiar a Palestina