Segundo o organismo da ANP, foram mortos Adam Salah al Din Mansur Farrah, combatente das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, de 23 anos, e Moataz Khaled Sadiq Nabulsi, de 28 anos.
Por sua vez, o Crescente Vermelho palestiniano referiu-se a "vários feridos graves", para além de um morto. Entre os feridos, uma criança de dois anos atingida no peito, outra de 13 anos num pé, um jovem de 18 anos com um impacto no ombro, dois homens de 53 e 25 anos, foram feridos no braço, e outro de 42 anos com uma bala na bacia.
Todos os feridos foram transferidos para o hospital de Nablus.
Os veículos militares israelitas entraram na tarde de hoje por diversas zonas desta localidade do norte da Cisjordânia, incluindo nas proximidades do campo de refugiados de Balata.
Segundo a agência noticiosa palestiniana Wafa, os confrontos iniciaram-se após os militares israelitas terem ocupado os telhados de diversas casas dos habitantes locais para intensificar a sua presença na zona.
O Crescente Vermelho palestiniano denunciou o "assédio" dos militares às suas ambulâncias, dificultando o acesso aos feridos.
A Cisjordânia ocupada regista a sua maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005), com pelo menos 195 palestinianos mortos pelos militares israelitas ou por colonos desde o início do corrente ano, incluindo mais de 30 menores, segundo um cálculo da agência noticiosa Efe.
O ano de 2023 foi o mais letal em duas décadas na Cisjordânia, com mais de 520 mortos.
Do lado israelita, estão referenciados 14 mortos em 2024, dos quais 12 em ataques palestinianos (seis militares e seis civis, incluindo três colonos).
O Exército israelita intensificou as suas frequentes ações na Cisjordânia ocupada após o ataque do Hamas em 07 de outubro passado. Desde então, pelo menos 523 palestinianos foram mortos no decurso das incursões militares ou por colonos armados.
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