A última versão do texto, de acordo com a agência AFP, "saúda" a proposta de cessar-fogo anunciada em 31 de maio pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, e apela a "ambas as partes para que apliquem integralmente os seus termos, sem demora e sem condições".
A resolução garante, ao contrário das versões anteriores, que o plano foi "aceite" por Israel.
Numa primeira fase, o plano prevê um cessar-fogo de seis semanas acompanhado de uma retirada israelita das zonas densamente povoadas de Gaza, a libertação de alguns reféns raptados durante o ataque do Hamas e de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
O Hamas ainda não reagiu oficialmente a esta proposta.
Segundo fontes diplomáticas, vários membros do Conselho foram muito reservados em relação às duas versões anteriores do texto norte-americano, em particular a Argélia, que representa o grupo árabe, e a Rússia, que tem direito de veto.
O secretário de Estado dos EUA garantiu hoje que a "única forma" de não haver mais mortes de civis na Faixa de Gaza passa por o Hamas aceitar a proposta de cessar-fogo apresentada pelo Presidente norte-americano.
"Quanto aos civis, a única maneira de garantir que não há mais vítimas é um cessar-fogo e a aceitação [da proposta de acordo] por parte do Hamas. Isso é o que está sobre a mesa agora e devemos encontrar uma resposta", disse Antony Blinken antes de deixar o Cairo, a primeira paragem de uma nova deslocação que está a fazer ao Médio Oriente.
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