À entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, Jens Stoltenberg rejeitou essa possibilidade, acrescentando que a Hungria vai continuar a contribuir para a NATO, só não o vai fazer para apoiar com decisões próprias a Ucrânia.
Na quarta-feira, Jens Stoltenberg encontrou-se com Viktor Orbán em Budapeste.
A informação oficial é de que o encontro se realizou para preparar a cimeira de Washington, mas fontes da organização político-militar revelaram à Lusa que o corte no apoio à Ucrânia foi o principal tópico, assim como a sucessão do secretário-geral da Aliança Atlântica.
Hoje, o secretário-geral da Aliança Atlântica também foi questionado sobre a possibilidade de França eleger um Governo mais próximo do Kremlin -- a União Nacional de Marine Le Pen.
Jens Stoltenberg disse estar convicto de que Paris vai continuar empenhada no apoio à Ucrânia e cumprir com as obrigações que tem para com a NATO.
"Espero que França continue a ser um aliado forte e importante no futuro", disse Stoltenberg, acrescentando que "a experiência" demonstrou até hoje que mesmo com alterações no panorama político nacional, os Estados-membros continuam alinhados na NATO.
O secretário-geral da NATO disse ainda que esperava hoje ouvir por parte dos ministros da Defesa mais anúncios sobre armamento e munições para a Ucrânia e que começassem a delinear uma estrutura, para ser aprovada mais tarde, que comprometa os aliados a longo prazo.
[Notícia atualizada às 09h18]
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