Taylor Swift voltou a fazer a Terra tremer. Desta vez, foram os concertos no Murrayfield Stadium, em Edimburgo, na Escócia, que geraram atividade sísmica, de tal forma que o fenómeno foi detetado até seis quilómetros de distância do recinto.
Quem o confirmou foi a agência britânica de monitorização de fenómenos sísmicos, o British Geological Survey (BGS), esta quinta-feira.
O organismo detalhou que as três noites de concerto registaram atividade sísmica, tendo seguido um padrão sismográfico semelhante. Contudo, o chão tremeu de forma mais intensa no espetáculo de sexta-feira.
“Com base na amplitude máxima de movimento (a distância a que o solo se move), o evento de sexta-feira à noite foi o mais energético por uma pequena margem, registando 23,4 nanômetros (nm) de movimento, contra 22,8 nm e 23,3 nm no sábado e domingo, respetivamente”, indicou.
Além disso, os temas '...Ready For It?', 'Cruel Summer', 'champagne problems' e, claro, 'Shake It Off' foram os que originaram tremores mais significativos.
O pico da atividade gerada pelos 'Swifties' situou-se nas 160 batidas por minuto durante '…Ready For It?', música em que a plateia gerou aproximadamente 80 kW de potência, o equivalente a cerca de 10 a 16 baterias de automóvel.
Quake it off! Seismometers around Edinburgh were triggered by the rapturous Taylor Swift crowds at Murrayfield Stadium over the weekend.https://t.co/IW7693CPRn pic.twitter.com/LWZ5of4ZHH
— British Geological Survey (@BritGeoSurvey) June 13, 2024
Ainda assim, e de acordo com a entidade, “é pouco provável que as vibrações geradas pelo concerto tenham sido sentidas por qualquer outra pessoa que não as que estavam nas imediações”.
“É evidente que a reputação da Escócia enquanto público entusiasmado permanece intacta!”, considerou o sismólogo Callum Harrison.
Recorde-se que a norte-americana também fez o chão tremer em Seattle, nos Estados Unidos, onde os seus concertos de julho do ano passado geraram uma atividade sísmica equivalente a um terramoto de magnitude 2,3.
Lisboa, cidade em que Taylor Swift atuou pela primeira vez a 24 e 25 de maio, não ficou imune ao fenómeno. De facto, foi possível detetar atividade sísmica também a seis quilómetros de distância do palco, segundo contou ao Público a sismóloga Susana Custódio, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e investigadora do Instituto Dom Luiz.
Depois de Edimburgo, a digressão 'The Eras Tour' segue para Liverpool, no Reino Unido.
Leia Também: Taylor rendeu-se a Lisboa. Assistimos à 'Love Story' em dose dupla