A venda inclui 291 drones Altius-600M, 'drones' com ogivas, e 720 drones Switchblade, conhecidos como "munições de longo alcance", indicou, na mesma nota, divulgada na terça-feira.
O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que os veículos aéreos não tripulados "se tornaram uma nova opção tática de combate real", acrescentando que o equipamento adquirido terá "capacidades de reconhecimento e de ataque imediato" contra "ameaças inimigas", de acordo com um comunicado, divulgado hoje.
Este anúncio não foi inesperado, mas surge numa altura de grande tensão entre Washington e Pequim, que considera Taiwan como parte do território chinês.
O Departamento de Estado considerou que esta venda "serve os interesses nacionais, económicos e de segurança dos EUA, apoiando os esforços contínuos do destinatário para modernizar as forças armadas e manter uma capacidade defensiva credível".
A venda, a 15.ª sob a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, "vai ajudar a melhorar a segurança do beneficiário, a manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso económico na região", afirmou.
Há duas semanas, Washington tinha aprovado a compra por Taipé de peças sobresselentes, componentes e acessórios para caças F-16 por mais 300 milhões de dólares (279 milhões de euros).
Taiwan - onde o exército nacionalista chinês se refugiou depois de derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - tem um governo autónomo desde o fim da guerra. A China reivindica a soberania sobre a ilha.
A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e poderiam defender a ilha em caso de conflito.
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