Os líderes europeus decidiram na quarta-feira nomear a alemã Ursula von der Leyen para um segundo mandato na presidência da Comissão Europeia, o ex-primeiro-ministro português, António Costa, como presidente do Conselho Europeu e a chefe do Executivo da Estónia, Kaja Kallas, como alta-representante dos Negócios Estrangeiros.
Numa mensagem publicada hoje nas redes sociais, Olaf Scholz refere que assim a União Europeia pode avançar "rápido e bem".
Da mesma forma, o chanceler alemão classificou que a aprovação dos nomes de Ursula von der Leyen, António Costa e Kaja Kalas foi um "sinal importante".
O pacto não contou com o apoio da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.
O socialista António Costa foi eleito pelos chefes de Estado e de Governo da UE como presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio, a partir de 01 dezembro de 2024, foi anunciado em Bruxelas.
A decisão foi adotada numa reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, na qual os líderes da UE propuseram também o nome de Ursula von der Leyen para um segundo mandato à frente da Comissão Europeia, que depende, porém, do aval final do Parlamento Europeu.
Os líderes nomearam ainda a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, sujeita à eleição pelos eurodeputados de todo o colégio de comissários.
Após a demissão na sequência de investigações judiciais, o ex-primeiro-ministro português António Costa foi escolhido, numa nomeação feita por maioria qualificada (55% dos 27 Estados-membros, que representem 65% da população total).
O socialista vai suceder ao belga Charles Michel (no cargo desde 2019) na liderança do Conselho Europeu, a instituição da UE que junta os chefes de Governo e de Estado do bloco europeu.
António Costa é o primeiro português e o primeiro socialista à frente do Conselho Europeu.
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