Assessores enviaram lista de perguntas para entrevistas a Biden

Dois apresentadores de rádio que entrevistaram o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esta semana, disseram que os seus assessores de campanha lhes forneceram listas de perguntas antes de realizarem as entrevistas.

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Lusa
06/07/2024 23:54 ‧ 06/07/2024 por Lusa

Mundo

Eleições EUA

Estas entrevistas em programas de rádio nos estados de Wisconsin e Pensilvânia, críticos para a eleição presidencial, foram as primeiras após o desempenho questionável de Biden no frente a frente com o rival Donald Trump, em 27 de junho, no qual se mostrou hesitante e em alguns momentos encadeou frases pouco coerentes.

Earl Ingram, um proeminente jornalista da CivicMedia no Wisconsin, disse à ABC News que os assessores de Biden lhe deram uma lista de cinco perguntas previamente à entrevista, das quais ele fez quatro ao Presidente.

Além de Ingram, hoje outra emissora que entrevistou Biden disse à CNN que também lhe foi enviada uma lista de perguntas para a entrevista.

"Não condicionamos as entrevistas à aceitação destas perguntas. Os entrevistadores são sempre livres para fazer as perguntas que acham que melhor informarão os seus ouvintes", disseram responsáveis da campanha de Biden questionados hoje pela ABC News.

Ingram disse à ABC que, no entanto, não viu nada necessariamente errado nem se sentiu condicionado.

"Acho que pensar que teria a oportunidade de fazer qualquer pergunta ao Presidente dos Estados Unidos é um pouco mais do que qualquer um deveria esperar", disse.

Na CNN, Andrea Lawful-Sanders, apresentadora do programa The Source, da WURD Radio, disse que os assessores de Biden lhe passaram uma lista de oito perguntas antes da sua entrevista com o Presidente e que ela as aprovou.

A porta-voz da campanha de Biden, Lauren Hitt, enfatizou que Lawful-Sanders era "livre" para fazer quaisquer perguntas que achasse adequadas e não fez da aceitação das perguntas um pré-requisito para as entrevistas acontecerem.

Além disso, afirmou, é prática comum sugerir perguntas e destacou que foram os assessores de campanha quem enviou as perguntas e não a Casa Branca, como alguns afirmaram.

O debate de 27 de junho expôs fragilidades físicas e mentais do chefe de Estado norte-americano, de 81 anos, o que levou vários membros do Partido Democrata a equacionar uma mudança de candidato às eleições presidenciais deste ano.

Leia Também: "Vou derrotar Trump em 2020". Biden comete nova gafe (ora veja)

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