Segundo o centro de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO, no original inglês), o capitão do navio atingido relatou uma explosão nas proximidades da embarcação ao largo da costa de Nishtun, no Iémen, perto da fronteira com Omã.
O navio, cujo nome e bandeira não foram divulgados, e toda a tripulação estão a salvo, acrescentou o UKMTO, num aviso aos marinheiros, que detalhou que a explosão ocorreu na parte mais distante da via navegável anteriormente visada pelos rebeldes.
O centro não explicou o que causou a explosão, embora os Huthis sejam conhecidos por usar 'drones' e mísseis, bem como 'drones' aquáticos que transportam bombas.
Os Huthis, cujo último ataque na região teve lugar a 28 de junho, não fizeram hoje qualquer reivindicação.
Os rebeldes atacaram mais de 70 embarcações com mísseis e 'drones', provocando quatro mortos, desde novembro. Apoderaram-se de um navio e afundaram outros dois.
Em junho, o número de ataques a navios mercantes aumentou para níveis inéditos desde dezembro, de acordo com o Centro Conjunto de Informação Marítima.
Ataques aéreos liderados pelos EUA têm visado os Huthis desde janeiro, e, segundo os rebeldes, em 30 de maio mataram pelo menos 16 pessoas e feriram outras 42.
Os Huthis afirmam que os seus ataques visam navios ligados a Israel, aos Estados Unidos ou à Grã-Bretanha, como parte do apoio ao grupo islamita palestiniano do Hamas, na sua guerra contra Israel na Faixa de Gaza.
No entanto, muitos dos navios atacados têm pouca ou nenhuma ligação ao conflito, incluindo alguns com destino ao Irão.
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