"Não, não houve qualquer contacto e ele [Putin] não tem planos para o fazer", disse Dmitri Peskov após ter sido questionado sobre essa possibilidade, segundo a agência noticiosa russa Interfax.
O próprio Peskov condenou o atentado contra Trump no domingo, dizendo que era claro que a vida do ex-presidente e candidato republicano às eleições de novembro estava em perigo.
"Depois de inúmeras tentativas de remover o candidato Trump da arena política, primeiro usando ferramentas legais, tribunais, promotores, tentativas de desacreditar politicamente o candidato, era óbvio para todos os observadores externos que a sua vida estava em perigo", afirmou na altura.
Trump, 78 anos, sofreu ferimentos ligeiros durante um ataque a tiro de que foi vítima durante um comício de pré-campanha na Pensilvânia.
Duas pessoas morreram no ataque, incluindo o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, 20 anos, que abriu fogo a partir de um telhado perto do local do comício.
Trump é considerado próximo de Putin e elogiou o Presidente da Rússia pela invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O antigo presidente também nunca aceitou a conclusão dos serviços secretos norte-americanos de que a Rússia interferiu a seu favor nas eleições presidenciais de 2016.
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