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União Europeia sanciona colonos israelitas na Cisjordânia
O Conselho da União Europeia (UE) anunciou hoje sanções contra cinco pessoas e três organizações israelitas responsáveis pelo bloqueio da ajuda humanitária a Gaza e pela violência na Cisjordânia.
© Reuters
Mundo Médio Oriente
Em comunicado, o Conselho da UE anunciou a aprovação de restrições contra cinco pessoas e três entidades no âmbito do regime de sanções por violações dos direitos humanos, por "abusos sérios e sistemáticos dos direitos humanos contra palestinianos na Cisjordânia, incluindo o abuso do direito à integridade física e mental, direito à propriedade, à privacidade e vida família, liberdade religiosa e direito à educação".
Há décadas que colonos israelitas, apoiados por militares, expropriam famílias palestinianas da Cisjordânia.
A União Europeia sancionou o "colono israelita Moshe Sharvit" e a sua "'quinta' no Vale do Jordão": "A partir da sua 'quinta', Moshe Sharvit perpetrou violência e ameaças contra residentes palestinianos nas comunidades de pastores perto da sua residência na Cisjordânia. O seu assédio físico e verbal contra estas comunidades aumentou desde outubro de 2023."
Zvi Bar Yosef e a sua "'quinta' sem autorização" na Cisjordânia também foram alvo de sanções, uma vez que este cidadão israelita "atacou e cometeu atos de violência contra palestinianos das vilas de Jibya, Kaubar e Umm Safa, provocando graves ferimentos".
O Tzav 9, um grupo extremista israelita fundado em janeiro de 20234, também foi sancionado pelas "bloquear repetidamente a ajuda humanitária em camiões que tentavam entregar comida, água e combustível" ao enclave palestiniano da Faixa de Gaza, que desde outubro do ano passado está a ser ininterruptamente bombardeado.
Baruch Marzel, que publicamente defendeu uma limpeza étnica dos palestinianos, Bem-Zion "Bentzi" Gopstein, fundador da organização extremista israelita Lehava, e Isaschar Manne, fundador de uma 'quinta' sem autorização, também foram sancionados.
Todos os incluídos têm os seus bens nos países da UE congelados, estão impedidos de receber financiamento que provenha do bloco comunitário, direta ou indiretamente, e também estão proibidos de entrar no território dos 27.
Leia Também: Biden admite que cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas é "difícil"
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