Senado dos EUA cria comissão de inquérito ao ataque contra Trump

O presidente do Comité de Segurança Interna do Senado norte-americano anunciou hoje a criação de uma comissão bipartidária de investigação a possíveis falhas de segurança que permitiram o ataque de sábado contra Donald Trump.

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© Anna Moneymaker/Getty Images

Lusa
15/07/2024 19:21 ‧ 15/07/2024 por Lusa

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"Vamos fazer uma investigação, uma investigação bipartidária da Comissão de Segurança Interna para estudar os acontecimentos que ocorreram e determinar se houve ou não lacunas de segurança que precisam de ser colmatadas", explicou Gary Peters.

 

O senador destacou que a intenção é que seja "rápido" e que as audiências sejam realizadas antes do período de férias do Congresso, em agosto.

Para isso, aproveitarão a investigação anterior sobre falhas de segurança no ataque ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021, que usarão como "modelo".

Peters revelou que já teve uma "longa conversa" com o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, e também recebeu informações da Polícia Federal (FBI). No entanto, ainda não falou com a diretora dos Serviços Secretos, Kimberly Cheatle.

Trump ficou ferido no sábado durante um evento de campanha na Pensilvânia, quando um homem disparou em direção ao palco onde o ex-presidente fazia um discurso. Uma das balas atingiu a orelha direita do ex-presidente, causando um ferimento leve.

O governador do estado da Pensilvânia, Josh Shapiro, anunciou que um ex-bombeiro identificado como Corey Comperatore, de 50 anos, morreu enquanto protegia a sua família dos tiros disparados por Thomas Crooks, de 20, que acabou morto pelas autoridades.

Na sequência do ataque, Donald Trump pediu hoje que o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. receba "imediatamente" a proteção dos Serviços Secretos.

"Dada a história da família Kennedy, esta é obviamente a coisa certa a fazer!", escreveu Trump na sua rede social, a Truth Social.

Kennedy, que concorre como candidato independente contra Trump e o atual Presidente, o democrata Joe Biden, nas eleições presidenciais de novembro, disse há meses que lhe foi negado um pedido de proteção dos Serviços Secretos.

No domingo, após o ataque a Trump, dois legisladores, o republicano Mike Lawler e o democrata Ritchie Torres, anunciaram que iriam apresentar um projeto de lei para fornecer "proteção reforçada do Serviço Secreto" a Biden, Trump e a Robert F. Kennedy Jr.

[Notícia atualizada às 22h34]

Leia Também: Anulação de julgamento é "primeiro passo". Trump reitera "caça às bruxas"

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