Uma antiga analista da CIA está a ser acusada de ter trabalhado como agente secreta do governo sul-coreano em troca de malas de luxo e jantares de sushi.
A acusação contra Sue Mi Terry, que também trabalhou no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, foi tornada pública no tribunal federal de Manhattan, na terça-feira.
A Inteligência da Coreia do Sul deu-lhe, alegadamente, malas das marcas Bottega Veneta e Louis Vuitton, um casaco da Dolce & Gabbana e pagou-lhe jantares em restaurantes Michelin.
Terry terá trabalhado como agente secreta durante uma década, a partir de 2013, dois anos depois de ter deixado de trabalhar para o governo dos EUA.
Segundo a acusação, a que a Sky News teve acesso, defendeu posições políticas sul-coreanas durante aparições nos meios de comunicação social, partilhou informações não públicas com oficiais dos serviços secretos e facilitou reuniões entre funcionários dos governos dos EUA e da Coreia do Sul.
O advogado de Terry, Lee Wolosky, afirmou em comunicado que “as alegações são infundadas e distorcem o trabalho de uma académica e analista de notícias, conhecida pela sua independência e anos de serviço aos Estados Unidos” e lembrou ainda que a sua cliente sempre foi "uma dura crítica do governo sul-coreano durante os períodos em que esta acusação alega que ela estava a agir em seu nome".
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