"Os membros europeus da Aliança e o Canadá podem obviamente fazer mais, mas é extremamente importante que os Estados Unidos continuem a apoiar a Ucrânia", disse Stoltenberg à margem de uma reunião da Comunidade Política Europeia (CPE) no Palácio de Blenheim, perto de Oxford, no Reino Unido.
Em termos globais, os EUA são o país que mais apoio enviou à Ucrânia.
A possível eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA nas eleições de novembro está a preocupar os países europeus devido ao ceticismo do candidato republicado sobre a NATO e uma possível retirada do apoio militar e financeiro à Ucrânia para se defender da invasão da Rússia.
Hoje de manhã, ao chegar à reunião da CPE, Stoltenberg já tinha adiantado que os aliados da NATO estão a intensificar o apoio à Ucrânia.
Um comando para coordenar e prestar assistência e formação em matéria de segurança à Ucrânia com 700 efetivos baseados na Alemanha estará operacional em setembro.
"Nos últimos meses, temos assistido a um padrão de ações hostis da Rússia contra os aliados da NATO, através de ciberataques, sabotagem e desinformação, e os aliados estão a tomar medidas contra estas ações hostis, tanto a nível individual como coletivo, através de uma maior partilha de informações, de uma maior sensibilização e da intensificação da proteção das nossas infraestruturas críticas, incluindo as infraestruturas submarinas, tendo sido criado um novo centro para proteger as infraestruturas críticas aqui no Reino Unido", revelou ainda o representante.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
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