O pai de Thomas Matthew Crooks, autor do ataque contra Donald Trump, quebrou o silêncio e pronunciou-se pela primeira vez após a tentativa de assassínio, na qual o seu filho acabou abatido.
Segundo a Fox News, ao aparecer em público, na segunda-feira, quando saía de uma mercearia, Matthew Brian Crooks, de 53 anos, pediu privacidade, referindo que a família está também num processo de autocuidado.
"Só queremos tentar tomar conta de nós próprios neste momento. Por favor, deem-nos espaço", disse. "Vamos emitir uma declaração quando o nosso consultor jurídico nos aconselhar a fazê-lo - até lá, não temos comentários", acrescentou.
Recorde-se que o atirador, de 20 anos, subiu a um telhado a cerca de 140 metros do ex-presidente norte-americano, embora fora do perímetro de segurança. Dois minutos antes do tiroteio, que decorreu num comício na Pensilvânia, no passado dia 13 de julho, testemunhas tinham alertado para a presença suspeita do agressor, cujos motivos são ainda desconhecidos.
Um participante no comício foi morto e dois outros ficaram feridos, antes de Crooks ser abatido no local pelos Serviços Secretos.
O Departamento de Segurança Interna, do qual dependem os Serviços Secretos, anunciou no domingo o início, por ordem de Joe Biden, de uma investigação independente sobre ameaças a membros de ambos os partidos, que deverá estar concluída no prazo de 45 dias.
A investigação será formada, entre outros, por Janet Napolitano, ex-secretária de Segurança Interna do ex-presidente Barack Obama (2009-2017), e Frances Townsend, ex-assessora de Segurança Nacional do ex-líder da Casa Branca George W. Bush (2001-2009).
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