Apesar das tensões, as relações entre as duas potências mundiais estabilizaram desde a cimeira entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, em novembro de 2023.
Mas ainda existem muitos pontos de discórdia, incluindo o Mar do Sul da China, Taiwan, a guerra comercial e tecnológica ou, segundo Washington, o apoio da China à indústria de Defesa russa.
"O ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, vai encontrar-se com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, no Laos", afirmou Mao Ning, porta-voz da diplomacia chinesa, durante uma conferência de imprensa regular.
"A hora exata e as circunstâncias desta reunião serão anunciadas oportunamente. Convido-vos a seguirem todos os anúncios, mas estou confiante de que trocarão pontos de vista sobre questões de interesse comum", acrescentou.
A reunião ocorre à margem do encontro entre os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
As tensões marítimas entre a China e os países do Sudeste Asiático, mais recentemente com as Filipinas, estão também na ordem do dia da reunião da Asean.
A China reivindica uma grande parte das ilhas do mar do Sul da China por razões históricas. Vietname, Filipinas, Malásia e Brunei também têm reivindicações, algumas das quais se sobrepõem.
Joe Biden fez das alianças na Ásia uma prioridade da sua política externa com o objetivo de "promover uma região do Indo-Pacífico livre, aberta e próspera".
A expressão é uma forma velada de criticar a China e as suas ambições económicas, territoriais e estratégicas na região.
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