"As forças nacionalistas e islâmicas da Palestina anunciam uma greve geral e marchas de protesto contra o assassinato do grande líder nacional Ismail Haniyeh inscrito no quadro do terrorismo do Estado sionista [Israel] e da sua guerra de extermínio", lê-se num comunicado dos movimentos palestinianos.
Em Ramallah, os funcionários abandonaram os edifícios dos seus ministérios na sequência do apelo, observaram os jornalistas da agência France Presse.
As lojas foram encerradas e os empregados abandonaram os seus locais de trabalho em várias cidades da Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.
As instituições culturais afirmaram, em comunicado, que permaneceriam fechadas.
Israel ainda não reconheceu o assassinato de Haniyeh, que estava em Teerão para assistir à cerimónia de tomada de posse do novo Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, que decorreu terça-feira.
Haniyeh residia habitualmente no Qatar.
A imprensa iraniana dá conta que o líder do Hamas "estava numa das residências especiais para veteranos de guerra no norte de Teerão quando foi morto por um projétil aéreo".
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